Autoconhecimento: A Jornada de Descoberta Que Transforma Vidas
Olá, Brasil!
Meu nome é Marcilene e seja muito bem-vindo ao nosso espaço de reflexão e transformação! No episódio de hoje do nosso podcast, recebemos a psicóloga Adriele para uma conversa enriquecedora sobre um tema essencial e transformador: autoconhecimento.
O que é autoconhecimento?
Segundo Adriele, psicóloga formada há 4 anos e especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), o autoconhecimento é a capacidade de olhar para dentro de si e entender quem você é. Parece simples, mas é um processo profundo e complexo. Trata-se de identificar suas crenças, hábitos, emoções, virtudes, fraquezas, valores e padrões de comportamento.
Ao contrário do que muitos pensam, autoconhecimento não é um conceito vago ou místico. É algo concreto, prático e acessível a todos que se propõem a refletir sobre si mesmos.
A origem do nosso "eu": temperamentos, crenças e padrões
Desde o nascimento, já carregamos características únicas. Bebês, por exemplo, demonstram temperamentos distintos, mesmo quando criados no mesmo ambiente. Isso mostra que a nossa personalidade é formada por diversos fatores — genéticos, emocionais, sociais e familiares.
Além disso, crenças limitantes herdadas da família muitas vezes nos aprisionam. A psicóloga compartilhou uma história simbólica: várias gerações de uma família repetiam o preparo de um peixe cortando sua cabeça e cauda. O motivo? “Porque sempre foi assim.” No fim, descobriram que era apenas porque o peixe não cabia na assadeira da bisavó.
Esse exemplo mostra como seguimos padrões sem questionar se ainda fazem sentido para nossa realidade atual. Autoconhecimento é exatamente isso: parar, observar e se perguntar “isso ainda é funcional para mim?”
O impacto das crenças limitantes no autoconhecimento
As crenças limitantes são grandes obstáculos na jornada do autoconhecimento. São ideias arraigadas que repetimos sem reflexão, como “na minha família, todo mundo é assim”, ou “não tem jeito para mim”.
Essas crenças, muitas vezes herdadas de nossos pais, avós ou figuras de autoridade, moldam nossas ações, limitam nosso potencial e nos impedem de evoluir. A boa notícia? Elas podem ser modificadas.
Na abordagem da TCC, mudar o ambiente, o comportamento ou os pensamentos pode quebrar esses padrões. E se você não consegue mudar o ambiente agora, comece mudando o seu comportamento ou a forma como reage a ele.
Como identificar padrões e se reconectar com sua essência
Um dos primeiros passos para o autoconhecimento é perceber padrões de comportamento. Isso pode ser feito por meio da escrita de um diário, anotando o que você faz todos os dias, como reage às situações e como se sente.
Outra ferramenta poderosa é a atenção plena: pare e observe suas atitudes, pensamentos e emoções. Isso ajuda a identificar os ciclos repetitivos e entender suas origens.
Adriele destaca que muitas vezes nos tornamos o reflexo das cinco pessoas com quem mais convivemos. Então, observe seu círculo. Ele te inspira a crescer ou te mantém preso a padrões antigos?
As emoções como bússola interna
A inteligência emocional também é parte essencial do autoconhecimento. Todos nós sentimos emoções como ansiedade, raiva, tristeza ou euforia. O problema não é senti-las, mas não saber como lidar com elas.
Quando não compreendemos nossas emoções, podemos reagir de forma impulsiva, como explodir no trânsito, se isolar em momentos difíceis ou tomar decisões impensadas.
Aprender a nomear e gerenciar as emoções é um superpoder. E sim, isso é possível — por meio de exercícios de auto percepção, como a meditação, terapia ou práticas de respiração consciente.
Mas... como descobrir meu propósito de vida?
Essa é uma das grandes questões da vida: “Quem sou eu?” e “Qual é o meu propósito?”.
Adriele explica que isso começa com pequenos passos. Antes de tudo, cuide do básico: sua higiene, sua alimentação, sua rotina. Essas ações simples já te conectam com o presente e te preparam para perguntas mais profundas.
Depois, comece a explorar seus valores, virtudes, habilidades e fraquezas. Pergunte-se:
O que me move?
No que sou bom?
O que me paralisa?
Em que ambientes floresço?
Esse caminho leva tempo. Mas ao se conhecer, você começa a trilhar um percurso mais consciente, alinhado com seus desejos e não apenas com as expectativas dos outros.
Dicas práticas para começar hoje mesmo sua jornada de autoconhecimento
1. Escreva diariamente: faça um diário emocional, anotando comportamentos, gatilhos e emoções.
2. Leia bons livros: Adriele recomenda “A Mente Vencendo o Humor”, ótimo para iniciantes na área da psicologia.
3. Pratique a auto-observação: perceba seus padrões e rotinas repetitivas.
4. Questione suas crenças: “Isso ainda é útil para mim?” “Essa ideia é minha ou herdei de alguém?”
5. Cuide do ambiente: conviva com pessoas que te desafiem positivamente.
6. Busque ajuda profissional: a psicoterapia pode ser uma ferramenta essencial nesse processo.
Autoconhecimento é liberdade
Conhecer a si mesmo é um processo contínuo. Não há destino final, mas sim uma jornada diária de consciência, questionamento e reconstrução.
Como disse Adriele, não basta ter o mapa — é preciso aprender a usá-lo. Com autoconhecimento, você se torna capaz de identificar o que te limita, quebrar padrões e construir uma vida mais alinhada com quem você realmente é.
Seja o protagonista da sua própria história.
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Até a próxima REALL.

